terça-feira, 16 de julho de 2013

Ditadura e Democracia! Neoliberalismo, ou uma ditadura camuflada?



No último mês de junho por razões óbvias, o país ficou perplexo diante de várias manifestações populares ante partidária e sem uma liderança especifica o que colocou em cheque o nosso modelo regimental e administrativo.  Em outrora ocasião eu havia feito alguns comentários a respeito deste assunto, achando que não necessitaria reatar o mesmo, mas diante de algumas atitudes comprometedoras de pessoas que no mínimo deveriam permanecer em silêncio, já que são filhos do antigo regime, todavia, contrariando a todos, essas pessoas demonstraram que são além de apologistas, praticantes fiéis do mesmo, se faz jus que continuemos a temática...
Até pouco tempo atrás, vivíamos numa ditadura cruel, onde seus defensores sem escrúpulos calaram milhões e milhões de brasileiros, argentinos, paraguaios, chilenos, peruanos, bolivianos, etc., quando não, mandaram e mataram covardemente homens e mulheres que sonhavam com um país menos violento, menos corrupto, menos desigual, e, mais justo para todos, enfim…
A partir de 1988, regido por uma nova constituição, o Brasil foi redemocratizado sob o comando de um governo civil, onde a nação voltou a ter uma esperança na busca de uma vida livre e soberana…
Para entendermos os conceitos de Ditadura e Democracia é preciso analisar mais profundamente o caso da política no continente sul-americano, principalmente no Brasil e na vizinha Venezuela, onde ambos saíram de ditaduras recentes, mas por via-de-regra usam o mesmo sistema de governo (presidencialista), sendo um ‘liberal’ e o outro socialista (democrático e autoritário) respectivamente, demonstrando uma complexidade em conceituarmos um modelo ideal de administração, sabendo nós que Dilma e Maduro possuem ideologias semelhantes, mas, que as descaracterizam na aplicabilidade de normas e condutas, sob a “necessidade” de manter uma suposta governabilidade…
Entretanto, numa Ditadura, sob o poder da minoria, dependendo politicamente do contexto histórico do país, onde os governantes, usando pretextos egoístas de sujeito transformador da realidade contextualizada pela pobreza e pela miséria, ainda assim sendo homenageados em praça pública como salvadores da pátria (heróis) pela maioria, numa discrepância sem lógica nenhuma…
Já numa Democracia o povo detém o poder, embora saibamos das limitações desse poder, pois, a maioria não tem consciência da responsabilidade em delegar esse poder a alguém, que provavelmente irar beneficiar-se em causa própria. Ora, usar de uma subjetividade outorgada por uma massa que se acha representada é no mínimo, uma ditadura branca e/ou camuflada, sob o ponto de vista equivocado e populista…
Entendam, quando nos referimos aos governantes maiores dos países citados neste artigo, devemos inferir todos os conceitos para as lideranças Estaduais e Municipais sem nenhuma necessidade de ajustes em suas práticas administrativas. Contudo, vale ressaltar que qualquer atitude tomada contra o povo, por qualquer que seja o governante, deve ser “enquadrada” como antidemocrática, haja vista, que vivemos num regime (DEMOCRACIA) onde a maioria (Povo) é quem detém o poder sobre minoria (Governante)…
Portanto, na intimidade dos sujeitos, aqui representado pelo eleitor, tanto a Democracia quanto a Ditadura, gera uma insatisfação subjetiva, mediante o status quo contextualizado por circunstâncias da política/corporativista e tendenciosa aplicada socialmente. Entretanto, o que importa é a denominação concreta da aplicabilidade dos conceitos. Acerto, Erro, Omissão, são consequências não justificáveis pela não credibilidade do agente e, não do sujeito como muitos pensam…     


 Roberto Vieira 

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