domingo, 27 de julho de 2014

Israel x Palestina, sob uma Gaza disputada e odiada!

Sabes quem é um dos principais causador, senão o principal dessa guerra injusta? Os EUA, ao fornecer armas e apoiar ações israelenses em Gaza.… Quem retrocedeu mesmo, foi o Brasil (país emergente, colocado entre as dez maiores economias do mundo), ou Israel com as suas declarações e comparações desproporcionais e esdrúxulas, e ainda matando civis e crianças? Reconhecer o Estado Judeu por parte do Hamas é de direito e de fato, como também não se pode aceitar o Hamas com suas propostas violentas em querer buscar paz num campo minado há mais de 60 anos, quando da criação do Estado de Israel |(…). O Brasil por sua vez, deveria retirar a sua embaixada de Israel, e automaticamente cortar todas as relações com o governo israelense. A ONU e outras organizações interacionais já deveriam emitir sansões contra Israel, caso esse genocídio continue por conta de guerra injusta e imunda ‘sujada’ pelos EUA…

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Política e compromisso...

Já postei antes e volto a postar como protesto e um alerta aos nossos governantes. Espero ser compreendido por alguns amigos que também gostam de futebol, de política, e que são cristãos como eu! — Eles se dizem cristãos (?)!. Ajoelham-se diante de imagens representativas de sua divindade maior; fazem rituais referentes à sua fé religiosa, e são considerados “nossos representantes”. Estou falando dos políticos que ocupam cargos eletivo nas três esferas. Sou torcedor do Santos Futebol Clube, gosto muito de futebol, mas, sou humano ao ponto de respeitar o momento em que a maioria das cidades do Ceará, enfrentam problemas por com a seca, e, infelizmente, os nossos governantes vivem festejando os investimentos feitos em futebol, seja em torno da copa ou não! Atualmente se usam um jargão muito pejorativo com relação aos brasileiros e a própria história do país, afirmam alguns futebolistas doentes, que “somos uma pátria de chuteira” (...). – Ora, é certo que o futebol hoje é um negocio rentável, principalmente, porque a maioria dos torcedores são alienados, quando não são psicologicamente loucos, como se acham os corintianos. Mas, aí é que está o ‘x da questão’: os políticos investem naquilo onde mais agradam, àquele menos informado, que no Brasil, no Nordeste, no Ceará e, principalmente em Aracati, que ainda é a grande maioria da população. O futebol que deveria ser um lazer, um divertimento, passou a ser, além de um negócio rentável para alguns, mas, também um caso de segurança pública. Vejamos as torcidas organizadas nos dias de jogos de seus clubes. Eles usam faixas com frases, lembrando os mais vis dos exemplos. Segue abaixo algumas perguntas para os nossos amigos responderem o que é mais prioritário no momento para o Brasil, para o Ceará, e para o Aracati. • Investimento na Educação básica; • Valorização dos profissionais da educação; • Investimento na saúde e em seus profissionais; • Pavimentação urbana - (Não são as famosas operações tapas buracos não. A pavimentação das ruas de nossa cidade precisa ser reconstruída); • Sinalização das vias urbana; • Investimento em Indústria; • Investimento na agricultura familiar; • Fornecimento de água via canal do trabalhador para àquelas famílias que não dispõe do líquido mais precioso para a vida humana; • Transparência do serviço público, e, prestação de contas trimestralmente com a população, através de Rádio, TV, Painéis, etc.; — Qual é a maior alegria para a população de uma cidade? A vitória em uma partida de futebol que traz uma alegria passageira, ou ter sua cidade limpa, organizada, sinalizada, ruas asfaltadas, bem calçadas; saúde e educação de qualidade, empregos, o homem do campo vivendo bem, etc.

sábado, 19 de julho de 2014

Pensamentos conservadores e reacionários

Algumas pessoas ditas amigos (as) e/ou conhecidos (as) meus, solicitaram a minha amizade no facebook, mas, depois que viram as minhas postagens, principalmente as de cunho Espírita, alguns desfizeram a amizade e outros sequer curtem as minhas postagens espírita, política ou não! O que eu tenho pra dizer a essas pessoas, é que eu não vou deixar jamais de atender a minha vontade e o que gosto, para agradar a ‘A’ ou a ‘B’, todavia, fico triste em saber que essas pessoas ainda pensam dessa maneira. Acho que poderíamos ser mais úteis juntos, mesmo discordando de algumas coisas, até porque, o ponto comum da união estar justamente nas diferenças ‘equacionadas’ diante às discursões/debates, objetivando chegar sempre a um denominador comum... Não precisa eu dizer que sou Espírita, já que as minhas postagens revela o meu pensamento filosófico/religioso, e, quem me conhece sabe que nunca neguei isso, então não é agora que vou ocultar a minha identidade religiosa. Trabalho há 11 anos num colégio evangélico (protestante), apesar das diferenças religiosa-filosóficas nunca desrespeitei ninguém, e nem abandonei as minhas convicções... Respeito o espaço e não misturo as coisas (...). Diferente de muitos que são verdadeiras marionetes manipuladas por mentes conservadoras e reacionárias... Não me tornei um maria-vai-com-as-outras, pelo contrário, a minha convicção religiosa-filosófica só fortaleceu.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

MOISÉS NÃO PROIBIU QUE SE FALASSE COM OS MORTOS?

(Resposta a uma contestação) Caros Irmãos, que a paz de Jesus esteja em seus corações. Recebi de vocês uma mensagem, em que uma denominação evangélica contesta o texto que escrevemos sobre a proibição de Moises. Muito grato então pela sua consulta, que responderei com prazer. Antes propriamente de entrarmos na resposta, devemos ter em consideração em primeiro lugar, que a convicção religiosa é uma questão pessoal e que não deve ser objeto de disputas. No espiritismo não fazemos proselitismo, ou seja, não saímos atrás das pessoas para convertê-las à nossa doutrina. Mas se alguém nos procura pedindo explicações, aí sim, promovemos o entendimento fraterno com ela, de forma a expor - NÃO IMPOR - os esclarecimentos da Doutrina Espírita. Entendemos que cada pessoa se encontra na crença religiosa que mais se identifica e, portanto, deve ser deixada nessa posição. A evolução de cada um se faz diferentemente, e o entendimento das coisas divinas só poderá ser feita segundo a capacidade de cada um em compreendê-las. Mas os crentes das religiões tradicionais - de qualquer uma delas - mesmo não cristãs, tem por habito achar que somente sua crença é verdadeira! É uma presunção natural da criatura humana ainda nos estágios primeiros da evolução espiritual. Assim eles qualificam de "ignorância"dos textos sagradosquando alguém não os interpreta como eles. Na verdade não é "ignorância", mas sim discordância. Nós espíritas, ao contrário, compreendemos que cada religião tem o seu valor, e todas aquelas que sinceramente visam a melhoria da criatura humana são boas. Assim, procuramos não atacar as religiões e buscamos evitar tecer considerações desabonadoras sobre elas em nossas exposições, cursos, livros e palestras. O respeito ao direito alheio de ter suas próprias convicções é permanente em nossas instituições. Mas vamos analisar parte por parte a contestação: 1. "pois o Senhor Jesus VALIDOU OS TEXTOS SAGRADOS do ANTIGO TESTAMENTO, não só naquela passagem que lhe mostrei, mas também em outras, portanto tais escritos são ensinamentos válidos para os cristão sim”. Não é verdade. Jesus não validou os textos sagrados do Antigo Testamento (Torah). Em varias oportunidades Ele as desautorizou. Vejamos alguns exemplos: Descanso no sábado: O descanso no sábado era obrigatório para os judeus e era punido com a morte segundo a lei de Moises. Estava prescrito até nos Dez Mandamentos (o descanso – não a pena de morte!). No entanto, Jesus fez varias curas e outras coisas proibidas aos sábados em frente aos doutores da lei, que ficavam extremamente contrariados com isso. Jesus lhes disse: - O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. (Marcos 2, 23-28). Portanto, Jesus invalidou a lei de guardar os sábados. Apedrejamento: Existem varias penas de morte por apedrejamento no Antigo Testamento, e dentre elas existe a lei que prescreve que as adulteras fossem apedrejadas. Mas quando os doutores da lei apresentaram uma delas à Jesus e lhe perguntaram se devia ser apedrejada, ele lhes disse "quem não tiver pecados que atire a primeira pedra", fazendo valer seus ensinamentos, do "não julgueis para não serdes julgados", e assim invalidando os chamados "textos sagrados do Antigo Testamento". Vingança-pena de Talião: No Antigo Testamento está escrito "olho por olho e dente por dente", prescrevendo assim a retaliação ou o revide a qualquer ofensa recebida. Jesus a anulou contrapondo o “perdoai aos vossos inimigos, fazei o bem a quem vos quer mal, orai pelos que vos perseguem e caluniam, perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes”. Assim Jesus condenou a pena de Talião e introduziu uma nova lei – a lei do perdão incondicional. Lavar as mãos, copos e pratos antes de comer: vendo que Jesus e seus apóstolos não faziam isso antes de comer, lhe perguntaram: porque seus discípulos não lavam as mãos e os utensílios antes de comer? Jesus lhes respondeu:"não é o que entra pela boca do homem que faz mal ao homem, e sim o que sai de sua boca lhe faz mal, porque tudo que sai de sua boca provem do seu coração". Invalidou assim a obrigação prescrita no Antigo Testamento. A Circuncisão: Entre os Judeus, até hoje, esta prescrita a circuncisão para simbolizar a Aliança. Mas Jesus não a confirmou e nem fez qualquer alusão a esse respeito, tendo o Apostolo Paulo indicado que os cristãos não a obedecessem, mesmo sob os protestos dos judeus recém convertidos ao Cristianismo que insistiam em manter essa tradição. Os Judeus seguem esta prescrição até hoje... e os Cristãos? Fazem a circuncisão nos seus filhos? Ora, se fosse a Palavra de Deus, todos os cristãos deveriam continuar a praticar a circuncisão. Mas não é isso que acontece. Será desobediência à Palavra de Deus? O Dizimo:o dizimo também é uma prescrição do Velho Testamento, mas Jesus não o continuou, não pediu, nem recomendou que seus apóstolos o cobrassem. Nem o Catolicismo, que é um dos maiores continuadores diretos do Cristianismo, o cobram. Somente os evangélicos o cobram. Também foi uma pratica da lei antiga que Jesus não sancionou. Excetuando-se os Dez Mandamentos, os escritos do Antigo Testamento não são validos para os cristãos porque Jesus não os confirmou. Não são seguidos a risca nem pelos os próprios judeus, pois eles mesmos aboliram muitas delas presentemente, senão vejamos: Os judeus guardam o sábado? Não guardam. Somente os judeus ultra ortodoxos o guardam como prescrito no Talmud (a descrição das leis do A.T.). Conheço muitos judeus, e eles não guardam o sábado - digo, não guardam o sábado como prescreve a Lei Mosaica, com todas as suas detalhadas regras, como por exemplo (nos dias de hoje): não pode trabalhar; não pode andar de elevador; nem de carro ou qualquer veiculo de transporte; não pode fazer qualquer tarefa ou serviço mesmo caseiro e etc.. E os Evangélicos guardam? Os judeus apedrejam as adulteras? Não apedrejam. Os Cristãos também não. Vingam-se dos seus inimigos? Não. Respeitam as leis atuais, deixando para as autoridades policiais o cumprimento da justiça. Os Cristãos também. Lavam as mãos, pratos e os copos antes e comer? Não, não fazem isso. O “Texto Sagrado” proíbe comer carne de porco, peixes sem escamas, carne junto com o leite, comida somente kasher, e outras proibições e determinações do A.T. (Torah). Pois boa parte dos judeus não guardam essas prescrições, e os Cristãos também não as guardam. Ora, como tudo isto está no “Texto Sagrado” e, portanto teria sido ditado por Deus, deveria ser a absoluta expressão da verdade, e deveria ser seguido à risca por todos o judeus e cristãos de todo o mundo, mas como se vê não é isso que acontece. Por quê? Porque isso não é a palavra de Deus. É apenas a palavra dos homens (excetuando-se as tabuas da lei – os Dez Mandamentos - que de fato foram de inspiração divina). Outra contestação: 2. “portanto tais mandamentos e orientações passadas por Moisés não saíram da cabeça dele, mas vieram do Pai”. Esta afirmação não se sustenta. Moises tinha o habito de atribuir a Deus as suas determinações para que o Povo não as discutisse. Moises quando desceu do monte Sinai, trouxe consigo as tabuas da Lei – estas de fato, de inspiração divina – e o que estava inscrito nelas? O 5º mandamento prescreve: “Não matarás”. Pois Moises chegando à aldeia viu que muitos do seu povo estavam adorando um bezerro de ouro. E o que fez Moises? Mandou matar logo ali cerca de 3 mil pessoas, desobedecendo as ordens de Deus, recém recebidas! Vejam como Moises toma o nome de Deus para determinar a morte para cerca de três mil pessoas: “26.... pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do SENHOR, venha a mim. Então, se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi. 27 E disse-lhes: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu próximo. 28 E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo, aquele dia, uns três mil homens.” Certamente não foi Deus que ordenou tal morticínio, mas sim Moises. A Bíblia prescreve a pena de morte em muitas situações. Quem desrespeitasse o sábado, a mulher que adulterasse, os filhos rebeldes (isso mesmo! Dizia para o pai arrastar o filho rebelde para fora do acampamento e fazê-lo ser apedrejado!), a pessoa que consultasse os mortos, e muitas outras disposições onde a pena era a sentença de morte. Ora, não foi Deus que “escreveu” ou inspirou a pena de morte, pois assim ele estaria se contradizendo. Num momento diz “Não matarás” e no seguinte institue a pena de morte? Não é possível Deus se enganar e se desdizer. Ora, como se vê, a Torah não é “a palavra de Deus” porque existem muitas contradições. E Deus não se contradiz. O Antigo Testamento (Torah) é na verdade o livro da Saga do povo Judeu, junto com sua filosofia religiosa e junto com as leis humanas prescritas por Moises para organizar a vida do seu povo errante no deserto, e que merece todo o nosso respeito, mas não é um livro cristão. E de se notar que Moisés não escreveu o Antigo Testamento. O Antigo Testamento só foi escrito cerca de 400 anos antes de Cristo por Esdras, quando o povo Judeu era ainda cativo na Babilônia. Antes disso, a Torah era transmitida oralmente dos pais para os filhos. E o livro não saiu das mãos de Esdras pronto e acabado como se vê hoje, mas como um esboço inicial que foi sendo acrescido por outras pessoas ao longo do tempo, sendo incluídas novas estórias e episódios da vida judaica. Na Bíblia encontramos passagens que mostram claramente que não se pode tomar a Bíblia literalmente como a “Palavra de Deus”. Em Provérbios XXXI encontramos as palavras de Lamuel que lhe foram ensinadas pela sua mãe, que diz: " ...não é próprio dos reis, ó Lamuel, não convém aos reis beber vinho, nem aos príncipes dar-se aos licores, para que, bebendo, eles não esqueçam a lei e não desconheçam o direito de todos os infelizes. (Mas) Dai a bebida forte àquele que desfalece e o vinho àquele que tem amargura no coração: que ele beba e esquecerá sua miséria e já não se lembrará das suas magoas". Como se vê, não poderia ter sido a “palavra de Deus” que escreveu os conselhos da mãe de Lamuel a seu filho, e muito menos seria Deus que incentivaria a bebida. Por isso nota-se como a Torah tem contradições se o analisarmos como de origem divina.Se tomado como ele verdadeiramente é, como sendo a Saga e a Religião do povo Judeu, pode-se compreende-lo dentro do seu contexto – e como os próprios judeus, donos do livro, o entendem. Outra contestação: 3. “se este autor tivesse lido a Bíblia na sua integralidade inclusive as Cartas do Apóstolo Paulo, veria que o maior apóstolo do Senhor sempre citou os mandamentos trazidos por Moises e nunca os invalidou pelo contrário o Apostolo Paulo afirma na sua Carta I Timóteo que a Lei é boa, sendo que ela fora feita para os transgressores, in verbis: 5. Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. 6. Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola, 7. pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações. 8. Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo, 9. tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, 10. impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina, 11. segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado. 12. Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério”.... Eu li integralmente o Evangelho, isto é, o Novo Testamento nos seus 27 livros por três vezes, e inúmeras vezes o consulto para dele extrair ensinamentos para incluir nas palestras, nos artigos, e para meu próprio esclarecimento. Li pormenorizadamente os quatro evangelistas, Mateus, Marcos, Lucas e João; o Atos dos Apóstolos; as 14 epistolas de Paulo, a epistola de Tiago, as 2 de Pedro, 3 de João, 1 de Judas e o Apocalipse de João. Li os oito volumes da coleção Sabedoria do Evangelho escrita por Carlos Torres Pastorino que examina todo o conteúdo dos quatro evangelistas, com explicações claras acerca de todas as passagens. Não li a Torah (Antigo Testamento) integralmente porque ele não vai me acrescentar nada ao que existe no Evangelho e portanto, sua leitura integral é desnecessária. Mas o consulto para casos como esse, em que pessoas o tomam para justificar seus pontos de vista. Quanto ao texto acima escrito pelo apostolo Paulo, ele cita “Sabemos, porém, que a lei é boa”, e isso é tomado como uma confirmação de Paulo ao A.T.. Mas qual Lei Paulo se refere? A lei que manda apedrejar as pessoas? Certamente não é essa lei. A lógica nos diz que, como Paulo abraçou a doutrina cristã, ele se refere a Lei conforme os ensinamentos de Jesus, e portanto a única lei que ele poderia considerar boa do A.T. são as contidas nos Dez Mandamentos (exceto a de guardar o sábado). Portanto, nessa passagem, como em todas as demais por ele escritas, Paulo não validou o A.T. O Apostolo Paulo cita por varias vezes o Antigo Testamento, mas para as seguintes finalidades: justificar a vinda do Mestre; para provar que ele era o Messias, citando as passagens em que os profetas O anunciavam; para dirimir as discussões entre os novos adeptos do cristianismo oriundos do judaísmo; para excluir a circuncisão; e etc., mas jamais li qualquer texto de Paulo citando e validando os mandamentos de Moises, como as penas de morte, a circuncisão, a guarda do sábado, apenas para citar alguns exemplos do que ele NÃO citou NEM validou. Pelo contrário, encontramos passagens nas epistolas de Paulo que justamente visam invalidar algumas leis do A.T. Outra contestação: 4. "Portanto, tal autor não tem conhecimento e procura justificar seu pecado e levar outros pelo mesmo abismo utilizando pequenos trechos da Bíblia para fundamentar e colocar na boca de Moisés o que ele nunca disse e concluir falsamente a tese de que se pode consultar espíritos". Como assim? Transcrevi na integra o que Moises disse e fez naqueles dias em que reuniu os anciãos em volta de sua tenda e transcrevo de novo agora; “O Senhor respondeu a Moisés: Junta-me setenta homens entre os anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e tenham autoridade sobre ele. Conduza-os a tenda de reunião, onde estarão contigo. Então descerei e ali falarei contigo. Tomarei do espírito que está em ti e o derramarei sobre eles, para que possam levar contigo a carga do povo e não estejas mais sozinho. Moisés reuniu então setenta homens dos anciãos do povo e os colocou em volta da tenda. Apenas repousara o espírito sobre eles,começaram a profetizar; mas não continuaram. Dois homens tinham ficado no acampamento: um chamava-se Eldad e o outro Meldad, e o espírito repousou também sobre eles, pois tinham sido alistados, mas não tinham ida a tenda: e profetizaram no acampamento. Um jovem correu a dar noticias à Moisés: Eldad e Meldad, disse ele, profetizam no acampamento. Então Josué, filho de Num, servo de Moisés desde a sua juventude, tomou a palavra: Moisés, disse ele, meu senhor, impede-os. Moisés porem respondeu: Porque és tão zeloso por mim?Prouvera a Deus que todo o povo do Senhor profetizasse, e que o Senhor lhe desse o espírito”. (Números 11:16,17,24 a 29) Foi Moises que disse isso - não fui eu. Portanto foram as palavras pronunciadas de fato por Moises, e não palavras que eu “teria posto em sua boca”. Outra contestação: 5. “Outra coisa que este autor disse que não corresponde a verdade refere-se a que profetizar seria a pessoa tomada por um espírito”:... Ora, foi o próprio Moises que disse isso! Veja o texto novamente: “Tomarei do espírito que está em ti e o derramarei sobre eles, para que possam levar contigo a carga do povo e não estejas mais sozinho. Moisés reuniu então setenta homens dos anciãos do povo e os colocou em volta da tenda. Apenas repousara o espírito sobre eles, começaram a profetizar”... Assim, profetizar é falar tomado por um espírito. Afinal – veja bem, pois isso é importante – se não fosse possível falar com os mortos Moises não precisaria tê-lo proibido!!! Ele só o proibiu porque sabia que era possível. Então profetizar é falar com os mortos, sim! E note que ele proibiu de falar com os mortos... não mencionou demônios! Ora, o que são os mortos? São os espíritos dos que já viveram, e portanto NÃO SÃO OS DEMONIOS! Esta expressão que alguns Cristãos tradicionais, da reforma carismática e os protestantes usam para defender seu ponto de vista, dizendo que os espíritas falam com os demônios, é a verdadeira manipulação dos escritos antigos para enganar e tentar provar um ponto de vista falso, enganoso, e calunioso. Convém lembrar a todos que dizem isso que prestar falso testemunho é pecado que leva o pecador diretamente ao inferno! Outro ponto que eles muito afirmam é que há a manifestação somente do Espírito Santo... Mas eu não encontro na Bíblia – Antigo Testamento - a expressão Espírito Santo. Só encontro Espírito, como se lê no texto Bíblico acima. A introdução da palavra “Santo” no Novo Testamento é uma interpolação (inclusão indevida) efetuada pelos teólogos da igreja nas transcrições da Bíblia a partir do quarto século. Outra contestação: 6. “Outra asneira escrita neste texto (Moises não proibiu que se falasse com os mortos?) que recebemos é com relação ao aparecimento do Profeta Elias e Moisés. Primeiro que Elias não morreu, mas foi arrebatado por Deus ,(Leia a Bíblia), segundo que O Senhor Jesus É O FILHO DE DEUS e Deus, Ele e o Pai são um só, portanto o poder do Senhor Jesus, nosso amado mestre transcende a qualquer poder que temos conhecimento e assim Ele e somente Ele pode fazer o que fez, por ser o Filho de Deus. Mas nós não temos tais prerrogativas e nos foi proibido fazer tais evocações, pois o que se manifesta nas pessoas não são os mortos, mas demônios ou espíritos imundos.”... Olhe, de fato está escrito que Elias foi arrebatado por Deus. Mas a ciência desconhece quem poderia ter sido levado em vida para um plano extrafísico, se manter vivo sem se alimentar, sem respirar oxigênio, sem deterioração do seu corpo, por vários séculos, e aparecer vivo em pessoa aqui na Terra. Nota-se aí que se trata de uma figura alegórica dos textos antigos. Mas deixando de lado a discussão sobre Elias, Moises NÃO foi arrebatado para os céus. Ele morreu e foi muito bem documentado no Antigo Testamento. Portanto seu aparecimento é de um “morto” para um vivo, justificando o que falei. 7. “O Senhor Jesus É O FILHO DE DEUS e Deus, Ele e o Pai são um só, portanto o poder do Senhor Jesus, nosso amado mestre transcende a qualquer poder que temo conhecimento e assim Ele e somente Ele pode fazer o que fez”... Não é verdade! Falando sobre comunicação com os mortos, temos uma passagem do Antigo Testamento que mostra uma pessoa comum consultando uma pitonisa e recebendo dela a comunicação de Samuel, um profeta já morto.( Samuel 1:28) Veja o texto abaixo: - Então Saul disse aos seus servos: Procurem uma Necromante, para que eu faça uma consulta. Os servos responderam: Há uma necromante em Endor. Saul se disfarçou, vestiu roupa de outro, e à noite, acompanhado de dois homens, foi encontrar-se com a mulher. Saul disse a ela: Quero que você me adivinhe o futuro, evocando os mortos. Faça aparecer a pessoa que eu lhe disser...... A Mulher perguntou: Quem você quer que eu chame? Saul respondeu: Chame Samuel!... Como se vê acima, Saul, que pouco tempo antes havia expulsado todas as Necromantes do seu país, vai ao encontro de uma delas e pede para falar com os mortos (não pediu para falar com os demônios...), e ainda indica uma pessoa em particular que já havia morrido. Indicou Samuel. A comunicação com o morto, então, foi possível, foi realizada, e está plenamente documentada no próprio Antigo Testamento, atestando que é possível se falar com os mortos, e que os mortos não são os seres malignos, demônios que se disfarçam para enganar, porque ali apareceu um “morto”, e nesse caso um morto bom, o espírito de um Profeta, e sua presença foi confirmada pelo próprio Saul. A contestação prossegue....: “...nosso amado mestre transcende a qualquer poder que temo conhecimento e assim Ele e somente Ele pode fazer o que fez,”... Não é verdade pois o próprio Jesus afirmou que faríamos tudo o que ele fazia e muito mais, conforme esta passagem do N.T.: “Em verdade, em verdade Eu vos digo: “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas”.(João 14:12) Como se vê, não há nenhuma base para se afirmar que somente Jesus pode fazer essas coisas. Todos podem fazê-las. Foi o próprio Jesus que nos afirmou isso! Prossegue a contestação: 8. “Mas nós não temos tais prerrogativas e nos foi proibido fazer tais evocações, pois o que se manifesta nas pessoas não são os mortos, mas demônios ou espíritos imundos.”.... Esta afirmação é uma contradição a própria Bíblia, pois nela vemos as proibições relativas a contato com os mortos, jamais cita demônios. Assim, aqueles que dizem isto estão confrontando os próprios Textos Sagrados que tanto veneram, pois os estão distorcendo em favor dos seus argumentos sectários. Vou repetir os textos Bíblicos para sua verificação: “Qualquer homem ou mulher que evocar os espíritos ou fizer adivinhações, será morto. Serão apedrejados, e levarão sua culpa”.(Levítico 20:27) Não existe qualquer menção a Demônios! Fala de espíritos! Ora, espíritos são as almas dos que já morreram. Então o que se manifesta nas pessoas são espíritos. Podem ser espíritos bons ou ruins, adiantados ou atrasados, sábios ou ignorantes, como o são todas as pessoas aqui na Terra. E foi proibido por Moises porque temos esta prerrogativa sim, pois do contrario nem seria necessário proibir. Quanto a ser proibido, vemos nos textos que a proibição se refere a pratica de adivinhações e outros assuntos indignos, coisa que o próprio espiritismo condena. Jesus não confirmou a proibição de falar com os mortos, e como somos cristãos devemos seguir ao Cristo. Portanto conclui-se que é permitido contatar os mortos. Outra contestação: 8. “outra informação falsa do autor espírita que assina esse artigo denominado “Moisés não proibiu que se falasse com os mortos?” 9. "Os primeiros cristãos até o 4º século, somente liam o Evangelho de Jesus, pois a Torah era o livro do judaísmo, uma doutrina que eles não seguiam.” Quem ler as cartas do Apóstolo Paulo verá que tal afirmação demonstra a total ignorância deste autor e/ou má-fé, pois os que receberam as Boas Novas aprendiam não só o constante nos Evangelhos como também o constante nos textos dos Profetas anteriores ao Senhor Jesus, inclusive o constante que havia nos Livros escritos por Moisés, pois até para entender o que chamamos Novo Testamento é necessário se conhecer o que chamamos de Antigo Testamento. Para lhes dar um pequeno exemplo, leiam o que João Batista falava sobre a vinda do Messias e certamente verá que era o que o Profeta Isaias dizia a quase 1000 anos antes da vinda deste João. Portanto, como é possível entender o significado da profecia dita por João sem saber quem fora o profeta Isaias e seus escritos, que inclusive foram encontrados recentemente integramente no Mar Morto (Manuscritos do Mar Morto), comprovando terem sido escritos a quase 1000 antes da vinda do Senhor Jesus. Vamos por partes. Primeiro vamos examinar as citações dos Apóstolos e de João Batista. As profecias do Antigo Testamento são citadas de fato por Paulo, João, e João Batista, mas somente para justificar a vinda de Jesus e seu messianato. Não examinam nem estudam os textos antigos na sua integra. Nada mais. Era necessário aos apóstolos e a João Batista confirmar a previsão da chegada do Messias para o povo Judeu que o aguardava. Assim reportavam-se aos escritos antigos para dar suporte ao anuncio de que Jesus era o Messias esperado. Tinha de ser assim. Mas não se deduz daí que eles pregavam o A.T. E não há nenhuma outra menção no Novo Testamento sobre os ensinos constantes do A.T., exceto aqueles que previam a vinda do Messias, ou alguma outra pequena passagem do A.T. pertinente a esclarecer os novos ensinamentos e costumes cristãos. Com isso se pode facilmente compreender que tais alusões visavam a um propósito único, que era a confirmação de Jesus como o messias esperado. De forma alguma visavam ensinar o A.T. aos novos adeptos, mesmo porque àqueles a quem esses apóstolos falavam citando o A.T. em sua maioria eram judeus que já conheciam a Torah. Quanto à afirmação de que os cristãos até o quarto século não estudavam o A.T. faço as seguintes colocações: Para que vocês entendam esta informação é preciso lembrar como estava o Cristianismo nos quatro primeiros séculos de sua existência. Era uma doutrina perseguida pelos judeus em toda a parte, e perseguida pelos romanos em Roma e em todas as províncias romanas desde que Nero, no ano 64 depois de Cristo, acusou indevidamente aos cristãos pelo incêndio de Roma que ele mesmo ateou. Ora, grande parte dos cristãos nada mais era do que judeus que romperam com o judaísmo e adotaram o cristianismo. E a outra parte dos novos adeptos do cristianismo nascente vinha das religiões politeístas que não tinham nenhuma identificação com a religião judaica. Logicamente esforçavam-se para aprender as lições de Jesus, e não estudar os livros da Torah (Antigo Testamento). Não faria sentido estudar aquilo que se abandonou. Seria o mesmo que insistir em dizer que os Protestantes (Evangélicos) se interessam em estudar as liturgias católicas, somente porque o movimento protestante surgiu no meio católico. Perguntamos então: os Protestantes (Evangélicos) estudam o catecismo e as liturgias católicas? Interessam-se em saber da historia do catolicismo? Estudam os escritos dos Pais da Igreja? Procuram conhecer a vida e obra dos Santos Católicos? Claro que não! Porque então os cristãos, recém saídos do Judaísmo e das crenças politeístas, iriam estudar a Torah, o livro judaico? Alem disso, os cristãos de Roma viviam escondidos e se reuniam somente à noite nas catacumbas, subterrâneos que eram os cemitérios romanos da época. Sem luz, contando com parca iluminação de velas liam os poucos pergaminhos que possuíam, que eram copias dos textos cristãos. Não havia entre eles textos do Antigo Testamento (Torah). E eles não os liam porque não os interessava. Nas outras cidades, os próprios judeus faziam questão de afastar os cristãos de suas praticas judaicas e das suas sinagogas porque viam neles os inimigos de sua fé. Não há como imaginar que os cristãos estudassem alguma coisa alem dos poucos pergaminhos cristãos que chegassem às suas mãos. Eles eram perseguidos por todos os lados, e isso perdurou por longos 400 anos! Só para sua avaliação, antigamente não havia imprensa e os livros eram copiados a mão, palavra por palavra, demandando anos para confecção de uma só copia por escribas que eram as raras pessoas que sabiam escrever, e custavam caríssimo! Para você ter uma idéia, em todas as sinagogas existe os livros da Torah copiados a mão sobre pergaminho e em aramaico antigo, como era na época de Jesus. Hoje em dia eles custam cerca de R$ 50.000,00! Quanto não deveriam custar naquela época? Não faz sentido imaginar os pobres cristãos se darem ao luxo de terem copias desses livros que eles sequer estavam interessados em manusear! Por isso, afirmamos que, antes da adoção do Cristianismo como religião do Estado Romano em 400 DC por decreto do Imperador romano Teodósio I, e antes da tradução de Jerônimo do Velho Testamento incorporando-o aos livros cristãos, as comunidades cristãs primitivas não se interessavam pelo Antigo Testamento. Outra afirmação costumeira dos que defendem o exame do A.T. é afirmarem em forma de pergunta: Como se pode entender o N.T. sem se conhecer o A.T.? Ora, o Novo Testamento entende-se por si só. Não há nenhuma necessidade e se conhecer o A.T. para se entender o N.T. As lições de Jesus ali contidas trazem em sim mesmo a essência do ensinamento, prescindindo o estudante de qualquer leitura paralela. A única coisa que se precisa conhecer do A.T. que se relaciona com o N.T. são os Dez Mandamentos e as anunciações da vinda do Senhor - o Messias. Mas, mesmo isso torna-se desnecessário, porque para os cristãos de hoje e também os de muitos séculos para trás, não há mais nenhuma duvida de que Jesus era, e é, o Messias esperado e, portanto, não se faz necessário esta comprovação, o que torna o exame do A.T. desnecessário. Quanto aos Dez Mandamentos – a Lei a que se referia Jesus – devemos tê-la de cor em nossas mentes. Outra contestação: 10. “mais um exemplo dentre muitos que há no Novo Testamento que desfaz completamente a afirmação transcrita acima deste autor, completamente ignorante na Palavra de Deus e que se propõem a ensinar algo que não domina os incautos que não conhecem a Bíblia: Discurso do Apóstolo Paulo numa sinagoga sobre o Senhor, in verbis ATOS DOS APOSTOLOS, Cap. 13 versículos 18/43”. (favor procurar o texto na Bíblia, por falta de espaço para sua transcrição aqui).” Este discurso de Paulo numa Sinagoga visava converter os Judeus à nova Doutrina Cristã. Nesse caso, é lógico que ele falasse do Antigo Testamento, que é a Torah que eles conheciam bem, pinçando as passagens que anunciavam a vinda do Messias e tentando mostrar-lhes que Jesus era o Salvador esperado. Nada mais correto. Principalmente porque Paulo era uns dos poucos que podia discorrer com fluência e conhecimento sobre o Antigo Testamento, justamente porque ele era um ex-Fariseu, membro do Sinedrio e apontado como o próximo candidato a sucessor do Sumo sacerdote do Judaísmo. Ele conhecia a fundo o livro antigo, e portanto não precisava estudá-lo, mas sim recordá-lo aos ouvintes, para que se convertessem ao cristianismo. Isto não quer dizer que Paulo pregasse estes ensinamentos aos Cristãos, mesmo porque eram ensinamentos dos quais ele próprio se afastou, quando adotou o Cristianismo. Outra contestação: 11. “Outra barbaridade escrita por tal autor refere-se a dizer: Mas tal proibição visava apenas as consultas aos adivinhos inescrupulosos... Veja amigo quanta distorção há em tal afirmação, pois leia abaixo o que as pessoas que praticavam adivinhação tinha dentro de si: ATO DOS APOSTOLOS, cap. 16, versículos 16 a 18, in verbis “16 ¶ E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. 18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.” “Nem necessitaria se fazer qualquer comentário, pois o que foi grifado acima por si só já diz tudo, mas, digo-lhe que toda a pessoa que pratica adivinhação tem um espírito maligno ou demônio e não é, como você leu acima, espírito de pessoa morta não, mas demônio que utilizava o corpo desta mulher para trazer lucro aos seus patrões e levá-los ao constante pecado(vide deuteronômio), visando, quando estes morressem arrebatá-los o inferno, que você também não acredita que existe, mas existe, pois qual era então a intenção desse espírito fazer tal trabalho???” Aqui não entendi o que se quis mostrar... Ora, se digo que a proibição visava aos adivinhos inescrupulosos, e a moça adivinhava para obter lucros dos seus patrões, era então uma dessas inescrupulosas. Portanto estamos de acordo com essa posição. Mas se pretendem comparar a atividade desta moça às praticas espíritas é porque desconhecem completamente o Espiritismo. No Espiritismo não fazemos adivinhações e muito menos cobramos por qualquer serviço espiritual, não cobramos de ninguém qualquer pagamento, e muito menos cobramos dizimo! Da casa espírita está afastada qualquer menção a dinheiro porque seguimos a orientação de Jesus quando expulsou os vendilhões do Templo, dizendo: ...e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. João 2:16 Aproveitamos para esclarecer a todos, que nós espíritas não fazemos adivinhações,nãofazemos serviços de despachos e nunca anunciamos qualquer serviço em revistas ou postes de iluminação publica. E nunca oferecemos nosso esforço por dinheiro. Nem pedimos dízimo. O problema é que, os que contestam o Espiritismo falam do que não sabem. Colocam no mesmo saco os espíritas e os ledores da sorte, jogadores de búzios profissionais, fazedores de despachos e etc. Convém esclarecer a todos os contestadores que não fazemos adivinhações, e que sequer temos qualquer identificação com a Umbanda e Candomblé, que são religiões africanas trazidas pelos escravos para ao Brasil. Não obstante respeitarmos essas duas crenças, como todas as demais, nada temos com elas. No espiritismo NÃO existem velas, bebidas, imagens rituais, musicas, paramentos, adornos, ou qualquer culto exterior!!! NADA DISSO EXISTE!!! Convidamos aos contestadores para assistir uma reunião espírita (Kardecista), para que avaliem por si mesmos, e não confundir alhos com bugalhos. E a contestação prossegue: 12. “digo-lhe que toda a pessoa que pratica adivinhação tem um espírito maligno ou demônio e não é, como você leu acima, espírito de pessoa morta não, mas demônio que utilizava o corpo desta mulher para trazer lucro aos seus patrões e levá-los ao constante pecado”. Novamente os contestadores voltam a fazer afirmações pessoais completamente distanciadas do que diz o texto bíblico, pois no próprio texto acima se lê: “Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.” Ora, Paulo diz ao ESPÍRITO.... não diz ao demônio Que direito assiste a quem quer que seja afirmar que o espírito era um demônio se o próprio texto bíblico afirma ser só um espírito? Esperamos que estas singelas considerações possam ter sido úteis para o devido esclarecimento. E para finalizar, recomendamos a todos os que adotam a Doutrina Espírita que evitem polemizar e tentar converter os outros para a sua crença. Usem estes argumentos para seu próprio entendimento e para eventuais oportunidades em que essas informações possam ser realmente úteis e edificantes.