quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Justiça seja feita...


Por André Ariovaldo
 
Se Allan Kardec sofreu a interferência dos Espíritos mistificadores (ver "Mensagens Apócrifas" - Livro dos Médiuns), com todo o seu modo criterioso de analisar as comunicações mediúnicas recebidas na Sociedade Parisiense, o que está ocorrendo então nos dias atuais, onde não se analisam mais as comunicações mediúnicas? O problema não está em sofrer uma mistificação, mas em não perceber o engano. O centro espírita é feito de tijolos. Os Espíritos se atraem ou se repelem, não pelas paredes de uma casa material, dotada de uma placa que a identifica como sendo uma casa espírita, mas sim pelo caráter das pessoas que frequentam esta instituição. Acreditar que por estarmos dentro de um centro espírita, estamos livres da interferência dos maus, é não compreender a relação entre nós e os Espíritos; é agir de forma leviana. As comunicações mediúnicas devem ser analisadas em seu conteúdo, de acordo com a linguagem dos Espíritos, seguindo a advertência do Cristo que nos ensina: "A boca fala, do que está cheio o coração".

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